Kubrick or not Kubrick
O Iluminado e Laranja Mecânica sempre constaram na minha listinha de filmes preferidos de todos os tempos, mas eu nunca fui uma pessoa que gosta de Kubrick. Assim, de gostar da obra como um todo, da marca da pessoa nos filmes, como eu sempre gostei de Hitchcock. Isso tem uma explicação. É por que eu tinha uma questão com 2001, um trauma sério de infância.
Eu nunca fui de dormir cedo, sempre ficava na resistência, até por que os melhores filmes sempre passavam bem tarde. Gêmeos - Mórbida Semelhança; aquele filme que eu esqueci o nome, que começa com um show do Bauhaus e David Bowie é um vampiro (oxi mainha, as mulheres tão beijando na boca!); Vertigo; aquele da menina que esquiava e fica tetraplégica; O Estranho que nos amamos (muito sinistro) e todos os de terror - meus preferidos na época, por que sempre fui meio doentinha da cabeça.
Eu sei que era um ódio mortal quando a sessão de gala, corujão, sei lá, anunciava 2001! Não lembro qual foi a primeira vez que eu peguei abuso, só sei que eu tentava e não tinha jeito. A parte dos macacos, até que era mais ou menos, mas quando chegava naquelas cenas de espaço sideral que nunca mais acabavam, nem Lexotan pra me fazer dormir tão rápido. Aí ficou o trauma.
Mesmo depois de virar uma pessoa adulta que já ia pras "Sessões de Arte", que já tinha aprendido a ver cinema de uma forma diferente, e por isso mesmo, gostava ainda mais de todos os outros filmes dele. Mas sempre tinha 2001, sinônimo de filme pé no saco.
Essa trava na nossa relação perdurou até algumas semanas atrás, quando eu aproveitei uns momentos de ócio, na casa de Henrique e resolvi enfrentar HAL.
Tá bom. Eu gosto de Kubrick.
Mas ainda acho as cenas do espaço infinito muito demoradas.
Eu nunca fui de dormir cedo, sempre ficava na resistência, até por que os melhores filmes sempre passavam bem tarde. Gêmeos - Mórbida Semelhança; aquele filme que eu esqueci o nome, que começa com um show do Bauhaus e David Bowie é um vampiro (oxi mainha, as mulheres tão beijando na boca!); Vertigo; aquele da menina que esquiava e fica tetraplégica; O Estranho que nos amamos (muito sinistro) e todos os de terror - meus preferidos na época, por que sempre fui meio doentinha da cabeça.
Eu sei que era um ódio mortal quando a sessão de gala, corujão, sei lá, anunciava 2001! Não lembro qual foi a primeira vez que eu peguei abuso, só sei que eu tentava e não tinha jeito. A parte dos macacos, até que era mais ou menos, mas quando chegava naquelas cenas de espaço sideral que nunca mais acabavam, nem Lexotan pra me fazer dormir tão rápido. Aí ficou o trauma.
Mesmo depois de virar uma pessoa adulta que já ia pras "Sessões de Arte", que já tinha aprendido a ver cinema de uma forma diferente, e por isso mesmo, gostava ainda mais de todos os outros filmes dele. Mas sempre tinha 2001, sinônimo de filme pé no saco.
Essa trava na nossa relação perdurou até algumas semanas atrás, quando eu aproveitei uns momentos de ócio, na casa de Henrique e resolvi enfrentar HAL.
Tá bom. Eu gosto de Kubrick.
Mas ainda acho as cenas do espaço infinito muito demoradas.
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