dos homens que mudaram a minha vida

Sou um dissidente da verdade. Não creio na idéia de discurso de verdade, de uma realidade única e inquestionável. Desenvolvo uma teoria irônica que tem por fim formular hipóteses. Estas podem ajudar a revelar aspectos impensáveis. Procuro refletir por caminhos oblíquos. Lanço mão de fragmentos, não de textos unificados por uma lógica rigorosa. Nesse raciocínio, o paradoxo é mais importante que o discurso linear. Para simplificar, examino a vida que acontece no momento, como um fotógrafo. Aliás, sou um fotógrafo.

Baudrillard, Revista Época, 07.06.2003

tchau :(

the nearness of you

It's not the pale moon that excites me
That thrills and delights me, oh no
It's just the nearness of you

It isn't your sweet conversation
That brings this sensation, oh no
It's just the nearness of you

When you're in my arms and I feel you so close to me
All my wildest dreams come true

I need no soft lights to enchant me
If you'll only grant me the right
To hold you ever so tight
And to feel in the night the nearness of you

sweetlittlefunny valentina

essa delicinha cremosa chegou apressada no último dia do carnaval, por que nada a ver nascer num sábado sem graça de ressaca.
pequenininha e bochechuda igual aos pais. beijinho de côco igual a theo.
bem-vinda, Valentina.
tia lu pede a vida que te abra um graaande sorriso :D

e comunica a painho e mainha, que já tá num pé e noutro pra te ensinar a fazer bolo de brigadeiro e biscoitinho quero-mais. furar gema de ovo, bater claras em neve, dar murro em massa de pão e se lambuzar todinha com açúcar e canela.

:*

carnaval detox

pra comemorar uma bem-vinda tarde de folga, o cinismo delicioso dele.

e continuo tentando advinhar o tal do sussurro. por que, sofia, não me conformo.

foi

amor. calos, bolhas, torcicolo e uma leve desidratação. mas tô bem melhor do que ela, a bichinha. e tome salompas pra aguentar a última apresentação ontem.

meus agradecimentos ao moço da farmácia, que cedeu um pedaço de esparadrapo pra terminar o curativo. se divertindo a valer com a situação, diga-se de passagem.

tudo por causa de domingo. tão lindo, tão bom, tão redondinho, que me desmanchei em lágrimas vendo as pessoas todas batendo palmas e gritando palavras empolgadas e carinhosas. melhor apresentação de todas :~)

***

vermelho e amarelo. melhor programa do carnaval o acho é pouco, viu? teve pra ninguém.

***

marcelo escreveu e eu achei linda essa coragem de tirar a roupa no meio do povo, a liberdade do amor sem medo, de soltar a paixão (e as exclamações :)) ladeira abaixo (e acima). tão bom ver essa felicidade do amor existindo, se realizando e poder sentir tão bem o gostinho, por um segundo que seja. eu sei, eu sei. é que a chave, perdi faz tempo.

e não briguem comigo não, por favor.
um dia, quem sabe, o medo passa.

Mas meu amor, há que se ficar bêbado, ligeiramente insano! Há que se perder a percepção rígida sobre tudo, sobre o que a psique grita: Não! Há que se perder no ritmo. Sou, somos seres rítmicos. Há que se fluir, sentir apenas, dançar com vultos irreconhecíveis e músicas comuns, tão nossas! Dançar, pular, arriscar ser e saber o que se sabe que és, mas deixas resguardado!

A alegria, euforia, a insanidade fazem parte de nós! Parte grande que no carnaval surge e surge aos prantos, berros de loucura: Quero sair! Quero sair! Quero viver, ser! Não negues a loucura latente que existe em ti! Por mim viva! Viva essa insensatez de paixão a dois no meio de tantos! No nosso escuro tumultuado, onde os nossos olhos, claros se acham com tanta facilidade mesmo que dancemos distantes, onde nossos sorrisos iluminam nossa paixão! Onde não existem donos, nem superiores, tão pouco inferiores, onde todos são andróginos, vultos felizes, eufóricos! Onde a vida vive Calígula! Nós faremos nossa orgia a dois ao som das flautas dionisíacas! Só nós dois! Participarão da nossa festa apenas convidados que não interfiram em nossa paixão, em nós dois. Nós, lindos, louquíssimos e juntos.

:D

cachinhos dourados

não sei por que, meu irmão decidiu dormir na minha cama dia desses que eu tava fora. aí ele virou o hulk, ou aconteceu aquele pesadelo do filme que puxa a pessoa pra dentro da cama, ou ele pegou uma menina com muita vontade.
só sei que faz um mês que eu durmo aconchegada num mega buraco. ou não durmo, como agora.

perfume

quando li o perfume, minha cabeça era ainda bastante impressionável e muita coisa me chocava. foi estranho perceber como me lembrei até de pequenos detalhes, mesmo tendo lido o livro apenas uma vez e há tanto tempo. acho ruim ver o livro filmado, quando ele está muito fresquinho na cabeça, mas dessa vez foi diferente.
e gostei bastante do filme, não entendi por que tanta gente esculhambou.
como esculhambou o hotel de um milhão (bilhão?) de dólares, filme do caralho.
foi por essas discordâncias que peguei o hábito de só ler críticas depois de ver os filmes.

perfume 2

nunca gostei de perfume muito doce, mas ando numa obsessão pelo perfuminho de baunilha da victoria secret. ridículo a pessoa ficar cafungando o próprio braço.

níver

como ando nesse abuso de blog, de quem não tem o que dizer, ou quando tem, não tem tempo ou tá com preguiça e depois se esquece, vários acontecimentos escaparam do registro blogal. como a fantástica festinha de aniversário etilu 2007, mais de eti do que de lu, já que esse ano a pobrecita se descabelou sozinha pra organizar tudo. por causa do abuso, dessa vez justificado pela explosica combinação do inferno astral, com tpm e estresse de trabalho. a minha parte foi tomar tequila, abraçar as pessoas e queimar um pouquinho meu próprio filme. foi massa. te amo linda. e amo todo mundo que foi e se divertiu tanto quanto a gente, por que sabe aquelas noites que parece que jogaram um pó de feitiço do bem no ar?

a cabra

preciso arrumar outros projetos percussivos pra atrapalhar, por que é tanta a secura. passo a semana todinha só esperando o domingo chegar. aí ele chega e num instante acaba.

falando nisso, marcelo almeida, o menino dos abraços esmagadores, fez umas fotos absurdas do desfile em olinda. esse paparazzo eu aprovo :)
vê que cabra linda.

post it

nunca, nunca, ficar pequenininha pra caber num relacionamento.
ele tem que ser grande o bastante, pra me caber inteira, todinha.

(bem guardado. pra se por acaso algum dia, bêba de amor, de novo eu esquecer.)