quarta-feira, março 01, 2006

olha a caaabraaaaa

a primeira tinha que ser do batuque estrelado, mas essa chegou na frente.

muito séria, mas a felicidade era absurdamente grande :)


terça, última apresentação da cabra e do carnaval. foi tão lindo, tão maravilhosamente bom, que quando acabou, em vez de mortacabada como sempre, eu parecia uma pipoca atômica, querendo mais mais mais.

contagem regressiva: oito meses pra começar tudo de novo. ainda.

tchau carnaval

hora de desarmar o Barracão e o Barraquinho. o primeiro é no meu quarto, o segundo é o carro. o dois vão continuar brilhando até o próximo carnaval, por que sebastiana quebra-galho não ensina como se tira glitter do banco do carro. quilos.

a quantidade de aventuras, emoções e considerações é grande, mas a preguiça é maior ainda. só digo que, apesar de você (pessoas mal-educadas, ocorrências policiais, sol inclemente e preparo físico deficitário ai ui socorro), cada vez mais amo o carnaval. esses quatro dias de férias cerebrais, quando o mundo de verdade fica em segundo plano, os bichinhos da VA e da VP são devidamente trancafiados e os sentidos, todos escancarados. pra viver muito e pensar pouco.

superficialidade, alienação, hedonismo? pode ser, mas um pouquinho, de vez em quando é bom e o descarrego previne contra panes no sistema nelvoso.

o desse ano teve toda uma configuração especial, por que muito melhor do que estar no, é fazer o carnaval. é do caralho. aconselho muito essa experiência na vida de uma pessoa.

precisa tocar trombone não, precisa nem entrar num dos cem mil maracatus e blocos que não sei como cabem nessa cidade. é só pegar um cabo de vassoura e improvisar um estandarte com um nome absurdo, chamar a galera, a cerveja e sair no meio da rua batendo lata. tá pronto. ou fazer uma fantasia massa pros pirralhos. ou sair por aí com a cara lavada mesmo, se fingindo de patch adams, só pra quebrar o padrão. poder, pode sempre, mas no carnaval pode mais. por que ninguém enche o saco de monstro no halloween, nem de doido no carnaval.

eu sei que não tô dizendo nenhuma novidade, mas o pior é que tem assim ó, de gente que gasta o tempo todinho achando que a coisa melhor da vida é ver a banda passar.
e tem ainda quem não pára nem pra ver a banda.
ela desabou na cama do jeito que chegou do povo, podre e sujismunda. cheia de suor, confete, purpurina e restos de maquiagem. e não era só cansaço não. era uma necessidade igual a que se sente depois de um amor bom. de dormir impregnada do amado no corpo, dos cheiros e dos gostos. por que sabia que quando o dia chegasse, não ia ser mais carnaval.