hora de desarmar o Barracão e o Barraquinho. o primeiro é no meu quarto, o segundo é o carro. o dois vão continuar brilhando até o próximo carnaval, por que sebastiana quebra-galho não ensina como se tira glitter do banco do carro. quilos.
a quantidade de aventuras, emoções e considerações é grande, mas a preguiça é maior ainda. só digo que, apesar de você (pessoas mal-educadas, ocorrências policiais, sol inclemente e preparo físico deficitário ai ui socorro), cada vez mais
amo o carnaval. esses quatro dias de férias cerebrais, quando o mundo de verdade fica em segundo plano, os bichinhos da VA e da VP são devidamente trancafiados e os sentidos, todos escancarados. pra viver muito e pensar pouco.
superficialidade, alienação, hedonismo? pode ser, mas um pouquinho, de vez em quando é bom e o descarrego previne contra panes no sistema nelvoso.
o desse ano teve toda uma configuração especial, por que muito melhor do que estar no, é fazer o carnaval. é do caralho. aconselho muito essa experiência na vida de uma pessoa.
precisa tocar trombone não, precisa nem entrar num dos cem mil maracatus e blocos que não sei como cabem nessa cidade. é só pegar um cabo de vassoura e improvisar um estandarte com um nome absurdo, chamar a galera, a cerveja e sair no meio da rua batendo lata. tá pronto. ou fazer uma fantasia massa pros pirralhos. ou sair por aí com a cara lavada mesmo, se fingindo de patch adams, só pra quebrar o padrão. poder, pode sempre, mas no carnaval pode mais. por que ninguém enche o saco de monstro no halloween, nem de doido no carnaval.
eu sei que não tô dizendo nenhuma novidade, mas o pior é que tem assim ó, de gente que gasta o tempo todinho achando que a coisa melhor da vida é ver a banda passar.
e tem ainda quem não pára nem pra ver a banda.