sábado, junho 17, 2006

buuuu

Ver Mia Farrow e lembrar do Bebê de Rosemary no meio da Profecia é massa, mas realmente não entendo por que as pessoas metem a mão nos clássicos qd não vão acrescentar nada substancial. nhé.

Deu muito medo não. Mas acho que a culpa tb é do Belas Maldições, que trasformou em comédia pra sempre esses assuntos de filhos do capeta e apocalipse, toda uma nova significação. Fiquei tendo flashback o tempo todo, principalmente qd aparecia o cachorro e a carinha olhacomoeusoumalévolo de Damien.

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Percebi de repente que sou uma pessoa-pesadelo no cinema. Não sentem perto de mim, por favor. Por que eu preciso de pipoca, sempre saio em alguma hora do filme pra ir no banheiro (e piso no pé das pessoas), grito e pulo da cadeira toda vez que o diretor manda um susto e ainda fico cochichando comentários durante o filme, principalmente se for com Marcela, por que a interseção nos conjuntos das referências é muito grande e o controle fica difícil. Em minha defesa, só uma coisa: sim, desligo o celular.

e o mundo ficou um pouquinho mais sem graça

que merda esse negócio de bussunda morrer.
era meu casseta preferido. e o melhor e mais fofo bucho da tv brasileira.




minuto de silêncio.





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acho que ele foi apenas uma vítima inocente.
todas essas mazelas de ronalducho: bolhas, banhas, crise existencial - um prato fundo esborrando de piadinhas cassetas pra render no mínimo até o fim do ano.

ataque cardíaco nada, foi a nike.

eita, peraí, esqueci do episódio presidencial. hummm, acho que temos mais alguns suspeitos.

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das coisas da morte

essa história de ataque fulminante me lembrou uma conversa que eu tive com vovó mariinha na minha meninice.

- voinha eu queria morrer dormindo de um ataque fulminante, pra não sentir nada, nem sofrer. dormir aqui e acordar já no céu.

- que nada minha filha, veja seu fulaninho que morreu de câncer: teve tempo pra organizar tudo, se despedir da família, dos amigos, até um vídeo fizeram pra ele, lindo. e o enterro? coisa de cinema.

vovó mariinha - católica roxa - foi simbora mais ou menos de repente aos noventa e sete anos, sete filhos e quarenta e cinco netos.
eita saudade deu agora. do cafuné, da tapioca, de vovó mariinha todinha.

domingo, junho 11, 2006

na fé

Desejo dizer que há gente que não acredita em amor à primeira vista. Outros, ao contrário, além de acreditar afirmam que este é o único amor verdadeiro. Uns e outros têm razão. É que o amor está no coração das criaturas, adormecido, e um dia qualquer ele desperta, com a chegada da primavera ou mesmo no rigor do inverno.

(...) De repente, o amor desperta de seu sono à inesperada visão de um outro ser. Mesmo se já o conhecemos, é como se o víssemos pela primeira vez e por isso se diz que foi amor à primeira vista.

O gato malhado e a Andorinha Sinhá, Jorge Amado

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amor em forma de picolé também desperta?