algumas pessoas sofrem de verborragia mental compulsiva. acho que são muitas no mundo. veja a proliferação gremlins de blogs. por que tem horas que são tantos os pensamentos se espremendo que eles esborram. as palavras simplesmente precisam escapulir por algum lugar.
melhor quando vão pela boca com o vento e têm a sorte de não colar na memória de ninguém. ou quando vão morar no fundo da gaveta, amadurecendo (ou murchando) num caderno velho.
com essa modernidade de virar posts, é um problema, pq quando você viu, já foi. e às vezes eram só uns pensamentos-bebezinhos que ainda tinham que mamar muito antes de virar palavra escrita. ou ets com cinco braços, três peitos e orelhas enormes. tem alguns que, pra começar, nunca deveriam ter nem saído.
*
existe uma espécie de verborrágico mental que fala abundantemente pra fora também, mas tenho pra mim que os caladinhos são os piores.
pobrezinhos todos os atormentados pela voz interior tagarela.
***
-lu meditando na aula de yoga-
oooommmmmm
esvaziar o pensamento, limpar a mente, não pensar em nada.
não. tem que ser no presente, não existe passado nem futuro.
não penso em nada.
nada
como é não pensar em nada?
não pensar. não pensar. não pensar.
como se faz pra isso não cair num paradoxo?
olha que foi num risca a faca que eu conheci... saisaisai!!!
oooommmmmm
vou mentalizar uma luz que vai tomar conta de todo o meu corpo e acalmar a minha mente.
(mentalizo a luz branca, crescendo e tentando empurrar, sem sucesso, todas as outras imagens e coisas. acaba tudo virando meio que um caleidoscópio de pensamentos fosforescentes)
ai que dor minhas costas ai. coluna reta, respira, não pensa.
vou dar só uma espiadinha pra ver quem tá com olho aberto.
desgraçados fingidos.
será que todas essas mulheres magras tão aqui há muito tempo? bucho, seus dias estão contados.
pratico duas vezes por semana e não apenas uma vez por mês.
oooommmmm.
caralho, tô parendo um hobbit, fazer o pé djá. e o exame que já perdeu a validade duas vezes, e lavar o carro, e levar as calças pra fazer a bainha e ligar pra painho. óidjo de trabalhar oito horas.
shaaanti, shaaaanti, shaaaanti.
(mentalizo uma mordaça na boca da minha voz interior, não, ela agora num tem nem boca.)
mas a voz interior da minha voz interior começa a
arrrggghhhh, não, socorro, sai sai.
melhor quando vão pela boca com o vento e têm a sorte de não colar na memória de ninguém. ou quando vão morar no fundo da gaveta, amadurecendo (ou murchando) num caderno velho.
com essa modernidade de virar posts, é um problema, pq quando você viu, já foi. e às vezes eram só uns pensamentos-bebezinhos que ainda tinham que mamar muito antes de virar palavra escrita. ou ets com cinco braços, três peitos e orelhas enormes. tem alguns que, pra começar, nunca deveriam ter nem saído.
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existe uma espécie de verborrágico mental que fala abundantemente pra fora também, mas tenho pra mim que os caladinhos são os piores.
pobrezinhos todos os atormentados pela voz interior tagarela.
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-lu meditando na aula de yoga-
oooommmmmm
esvaziar o pensamento, limpar a mente, não pensar em nada.
não. tem que ser no presente, não existe passado nem futuro.
não penso em nada.
nada
como é não pensar em nada?
não pensar. não pensar. não pensar.
como se faz pra isso não cair num paradoxo?
olha que foi num risca a faca que eu conheci... saisaisai!!!
oooommmmmm
vou mentalizar uma luz que vai tomar conta de todo o meu corpo e acalmar a minha mente.
(mentalizo a luz branca, crescendo e tentando empurrar, sem sucesso, todas as outras imagens e coisas. acaba tudo virando meio que um caleidoscópio de pensamentos fosforescentes)
ai que dor minhas costas ai. coluna reta, respira, não pensa.
vou dar só uma espiadinha pra ver quem tá com olho aberto.
desgraçados fingidos.
será que todas essas mulheres magras tão aqui há muito tempo? bucho, seus dias estão contados.
pratico duas vezes por semana e não apenas uma vez por mês.
oooommmmm.
caralho, tô parendo um hobbit, fazer o pé djá. e o exame que já perdeu a validade duas vezes, e lavar o carro, e levar as calças pra fazer a bainha e ligar pra painho. óidjo de trabalhar oito horas.
shaaanti, shaaaanti, shaaaanti.
(mentalizo uma mordaça na boca da minha voz interior, não, ela agora num tem nem boca.)
mas a voz interior da minha voz interior começa a
arrrggghhhh, não, socorro, sai sai.