quinta-feira, junho 22, 2006

amanhã tem arco, parte II
cordel parte XXVIII
coco, bode, ganzá
e friozinho

traques de massa para todos
:)

fever pitch

Meu time de infância era o Sport. Por que as opções eram o Sport de voinha ou o Náutico de painho, e a torcida de voinha era muitíssimo mais animada.

Cresci um pouquinho e passei a responder Íbis, quando as pessoas perguntavam qual o meu time. Por que ganhei uma camisa massa, além de que essa resposta já dizia tudo sobre a falta de furor futebolístico na minha vida.

Já véia, fui jogar com as amigas numa escolinha de futebol soçaitch para moças, desculpa ótima pra um encontro semanal oficial e terapia de descarrego dos estress. A gente vivia cheia de ronxas, arranhões e se xingava com paixão. Dani têm sequelas até hoje, de uma entrada na canela muito covarde, de minha autoria. Sempre que pode joga isso na minha cara, versão dramaplus, só por que teve que entrar na igreja, pra casar, sequelada. Aí eu faço uns Brownies, invento uma Weifada pra aliviar a culpa e o amor reina.

Nunca fiz um gol na vida, nem batendo pênalti, mas foi uma época do caráleo. Comecei a assistir jogos que não eram do Brasil pra enriquecer a técnica (sic) e até gostava. Foi nessa época que li Febre de Bola, a título de pesquisa e por causa de Nick Hornby. De quebra virei meio torcedora do Arsenal, claro, e por um tempo até acreditei que tinha desenvolvido um verdadeiro amor de nascença pelo futebol.

Nada, nadinha além do velho ôba ôba de Copa, que não falha.

Acho ruim não, até gosto, mas não é aquela paixão entranhada, nem vício, nem religião. Morro de inveja dos empolgados viscerais. Não tô falando de fanatismo hooligan, nem desses apaixonados do inferno estilo Linha Direta, mas daquele amor tipo o de Ivis pelo "santinha", vê que fofo. Como o de Teresa, minha amiga de labuta, também tricolor, que sabe tudo até de campeonato de bairro. Apaixonada fiel e incansável, toda semana chega no trabalho com uma espécie de fanzine tosco com uma compilação de charges e piadinhas pra atacar os perdedores da vez. Já virou até tradição, o povo primeira coisa que faz depois de um jogo é chegar logo cobrando um exemplar. Ou enchendo a pobre de revanches, o que ficou mais comum nos últimos tempos, por que você sabe.

Mais complexo do que o amor pelo futebol, é entender de onde vem o amor pela camisa. E por que tanta devoção quando os próprios jogadores vivem nesse troca troca tudo por dinheiro. E por que é obrigatório torcer pelo time, acima de todas as coisas, mesmo ele estando péssimo. Tradição de família, genética, implante no cérebro? Faço a menor idéia.

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Arrodeio imenso só pra dizer que não sou uma daquelas legítimas que não soltam as tiras e que Copa do Mundo pra mim é amor de verão, beijinho de carnaval, paixão sazonal. Mas enquanto dura é aquela história, e eu, só mais uma engolida pela ôla tsunami, quando vejo tô torcendo, sofrendo, pulando e chorando. Me esguelo e me acabo.

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E é lindo ver o povo amarelinho na rua, todo mundo que saiu mais cedo de quase todos os trabalhos do mundo. Fico incrivi.

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Vi cada jogo num lugar diferente pra chegar a conclusão de que não tem lugar melhor do que o nosso lar, incluindo sofá confortável e tv no ângulo perfeito. Primeiro o jogo, sem aquelas buzinas descontroladas no pé do ouvido (por que o povo acha que é uma boa idéia de integração social chegar no recinto buzinando) e aí depois, a farrinha full power comemorativa.

quarta-feira, junho 21, 2006

boi I de novo

por motivo de emergência, resolvi fazer a dieta dos quatorze dias. os iniciados sabem perfeitamente do que eu tô falando. é aquela que quando chega mais ou menos no quinto dia a pessoa engúia só de olhar pra um ovo. irc. basicamente carne e ovo, mas funciona e o caso aqui é sério. só que de uns seis meses pra cá, eu virei vegetariana (segunda à sexta, horário comercial) meio que seguindo a Dieta do Tipo Sanguíneo, com intervenções da Dieta do Chá, por que chá é a única bebida que não engorda e faz bem e eu amo mesmo assim, todos eles.

como ao longo da minha vida de gorda (por que as pessoas gordas mesmo quando estão magras ou semi-magras, continuam gordas interiormente) acumulei também muitos quilos de conhecimento nessa área dos regimes alimentares, peguei todas as minhas revistas Boa Forma pra tentar resolver a questão.

e aí que tentando conciliar South Beach (que é uma versão menos louca e suicida da Dieta dos Quatorze Dias), com a Dieta do tipo Sanguíneo (ser superior project), mais os Pontos do Vigilantes (pra investir ao mesmo tempo na reeducação alimentar)

só sobrou água.

isso é tão bridget, eu sei, mas é verítimo.

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e eu não me conformo nunca com o Humor Negro de Deus, que faz uma criatura que ama tanto tanto tanto o mundo das comidas (e bebidas) ter um metabolismo de lesma. e disciplina de

de

disciplina nenhuma na vida.

terça-feira, junho 20, 2006

suzi, suzililda, suzinha, su, suzanita, suzaninha, suz, suziQ

mais parabéns.

suzi não é só uma das minhas grandes melhores amigas de infância.
é gps, wikipédia, psicoterapeuta, auxílio à lista, e ainda, diz ela, virou secretária eletrônica depois que perdi esse zilionézimo cel.

muito amoooorrrr
parabéns suzinha
:***

domingo, junho 18, 2006

64

dia de parabéns especial, exclusivo e único em todo o universo, por isso ele tem que estar aqui hj. embora eu mesma esteja numa fase totalmente george e tenha escolhido essa foto mais por causa de keith moon.






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* obsessiva com wah wah. tem sido minha música de trabalho ultimamente, digo, de ir pro trabalho.


* depois que Teobaldo - O Sapo Cantor Gospel (ele só sintonizava direito rádias evagélicas) foi sugado pelo buraco, o som do meu carro tá sendo um walk man de mp3. será que é muito errado isso? mas não boto alto não, dá pra ouvir bem as buzinas e um possível apito dos colegas guardas de trânsito. é tão bom não ter que me preocupar mais em comprar um rádio automotivo de verdade. e não precisa tira e bota de painel, e ninguém vai querer arrombar o branquinho por causa dele, além de que vc não precisa ficar esperando uma música ótima acabar pra poder sair do carro. uia, nem tinha percebido como são tantas as vantangens!


* just for the record, qd vi essa foto aí, todo o meu amor eterno por keith moon voltou de com muita força. preciso do isle of wight hj. as imagens definitivas, toda a essência do que era ele tocando, ou melhor, alucinando fe-roz-men-te.