cheguei
e hoje, depois de uma tarde calorenta de cervejinha na beira do mar sujinho de piedade, sob um projeto de lua quase transparente lá no meio do azul todo, parei na feirinha de BV pra turistar um pouquinho. sim por que ainda tenho 4 dias de férias.
os sinos badalando, o povo lá dentro cantando e eu não lembrava se algum dia entrei naquela igreja. sim, lembrei, casamento de Baixa, Caum entrando com uma música de Star Wars, foi lindo. mas ainda tenho meus três pedidos, por que naquela época não sabia que tinha isso de entrar em igreja nova, fazer três pedidos. foi tanta igreja nessas férias (sempre fiel aos mesmos pedidos), que é bem capaz de algum acontecer mesmo.
parei em Dona Amara. num movimento quase inconsciente a veinha vai montando o acarajé. a única pergunta que faz é se com ou sem pimenta e mais nada. quando você diz 'sem caruru', o bicho já tá pronto com tudo dentro, bem ao gosto dela.
os clientes perguntando quanto é e eu, secretária temporária, respondo 'R$ 2,50'. cliente: 'a gente escolhe o que vai dentro?' dona amara acho que nem ouviu, concentrada na colherada de vatapá, a última camada do recheio. tem querer não, a experiência é quem manda. delícia.
caldo de cana pra acompanhar, por que férias combina com calorias. procurei ainda por um souza-leão, pra um cafezinho mais tarde. não moça, a menina do souza leão chegou ainda não.
dou um tchau realizado. por que por mais que a gente pretenda ser do mundo e possa, de repente, ficar viciada em chimarrão, tem sempre uns cheiros, uns gostos, um certo pedacinho de mar que faz parte e faz falta. do mesmo jeito que um amigo que foi embora.
amanhã tem bumbo, sábado tem porto, domingo tapioca na sé, quem sabe uma passadinha no mercado.
tô em casa :)
os sinos badalando, o povo lá dentro cantando e eu não lembrava se algum dia entrei naquela igreja. sim, lembrei, casamento de Baixa, Caum entrando com uma música de Star Wars, foi lindo. mas ainda tenho meus três pedidos, por que naquela época não sabia que tinha isso de entrar em igreja nova, fazer três pedidos. foi tanta igreja nessas férias (sempre fiel aos mesmos pedidos), que é bem capaz de algum acontecer mesmo.
parei em Dona Amara. num movimento quase inconsciente a veinha vai montando o acarajé. a única pergunta que faz é se com ou sem pimenta e mais nada. quando você diz 'sem caruru', o bicho já tá pronto com tudo dentro, bem ao gosto dela.
os clientes perguntando quanto é e eu, secretária temporária, respondo 'R$ 2,50'. cliente: 'a gente escolhe o que vai dentro?' dona amara acho que nem ouviu, concentrada na colherada de vatapá, a última camada do recheio. tem querer não, a experiência é quem manda. delícia.
caldo de cana pra acompanhar, por que férias combina com calorias. procurei ainda por um souza-leão, pra um cafezinho mais tarde. não moça, a menina do souza leão chegou ainda não.
dou um tchau realizado. por que por mais que a gente pretenda ser do mundo e possa, de repente, ficar viciada em chimarrão, tem sempre uns cheiros, uns gostos, um certo pedacinho de mar que faz parte e faz falta. do mesmo jeito que um amigo que foi embora.
amanhã tem bumbo, sábado tem porto, domingo tapioca na sé, quem sabe uma passadinha no mercado.
tô em casa :)